Poço de sensibilidade

Entendo que todas as tentativas de parecer ser o que não se é verdadeiramente, geram grande frustração. E não há nenhuma culpa nisso. Somos treinados, educados, programados para esconder o que verdadeiramente somos.

Nos ensaios que faço isso é muito perceptível, pois a fotografia é uma mentira. Transformamos o feio em bonito, melhoramos o ângulo para esconder imperfeições e elegemos as melhores imagens por meio de uma peneira muito fina. Em tempos de Photoshop isso fica ainda mais evidente.

Vejo muito fotógrafos falando sobre captar emoções e acho que este é o caminho. Imagem a gente cria. Emoção não.

A Eduarda (Dudinha) é uma menina linda. Durante o ensaio, Eduarda passou por várias emoções reais: da alegria ao constrangimento. Da insegurança ao êxtase. Porque a gente é assim mesmo e não há como simular ou dissimular. A gente, do jeito que é, é muito mais bonito, pois é o lado de dentro que importa. O lado de fora, qualquer um embeleza.

Abaixo: Eduarda em seus lindos 15 anos.

Ao som de: Poço de sensibilidade by Ira













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