Lembro-me de ter estado assim há muitos anos. Penso em poesia, em prosa, em verso, em música, em mim, nas pessoas que eu amo, tentando encontrar em mim a essência do que realmente sou.
Olhar para o chão é olhar para si mesmo. Às vezes, ao ver as pessoas na rua, percebo uma ou outra olhando para o chão. Não é sinal de tristeza ou timidez. Não acho. Acho que ao olhar para si mesmo podemos ter a surpresa de encontrar outras belezas e aprender a ver as pessoas por outro ângulo. Repare como os pés falam e refletem a personalidade humana. Repare o equilíbrio, a sutileza dos passos, a força do andar. Repare, nas ruas, como as pessoas parecem marchar num mesmo ritmo.Veja. Observe. Fotografe.
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
Ninguém é igual a ninguém" (Humberto Gessinger)
Abaixo: Câmera digital compacta.
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